FORMAÇÃO INSUFICIENTE
Um fato que acontece com muita freqüência nas escolas e isto ocorre no país inteiro, é a aprovação de alunos de uma série para outra, sem no entanto, os mesmos estarem devidamente capacitados. Isto se dá em razão do próprio professor temer ser reconhecido como um professor que reprova muito mais do que aprova; obviamente a função do professor é ensina, mas como ensinar se o aluno não aprendeu. Nos dias atuais e dentro da moderna nomenclatura educacional o mestre ou educador é aquele que dentro do processo ensino-aprendizagem, tem a função precípua de mediar, catalisar (acelerar), e motivar o processo da construção do conhecimento do aluno. Seja de uma forma ou de outra o mestre é aquele que cria situações, oportunidades de aprendizagens, se isto não acontece à falha está não no aluno, mas no educador. Este tipo de comportamento não pode continuar. A continuar desta forma o país poderá mostrar lá fora que tem um nível de analfabetismo menor, mas, na prática, está formando analfabetos funcionais.
REPETÊNCIA UM MAL QUE DEVE SER COMBATIDO COM EDUCAÇÃO DE QUALIDADE
O Brasil vinha numa luta inglória contra o que é considerado pelos educadores o maior mal de nossa educação: a repetência. Dados recentes tabulados pelo Ministério de Educação por meio do Inep (Instituto Nacional de Pesquisas Educacionais) confirmam que um de cada cinco estudantes do Ensino Fundamental e Ensino Médio repetiram, em 2002, a mesma série cursada em 2001.
Segundo o Inep, o aumento mais expressivo da taxa de repetência se deu no Ensino Médio – O antigo segundo grau. Na passagem de 1998 para 1999, o percentual de repetência estava em 17,2%, taxa esta considerada a mais baixa dos últimos 20 anos. A partir daí, este número passou a crescer até chegar a 20,2% em 2001/2002. Isto representa, aproximadamente, algo em torno de 1,7 milhões de alunos reprovados.
No Ensino Fundamental, os números mais recentes mostram que houve queda após três anos, nos quais, o percentual teve pequenos aumentos. No transcorrer de 1998 para 1999, este percentual estava em 21,3%; tendo passado, no ano seguinte, para 21,6% e depois para 21,7% e, em 2001/2002, recuou para 20%. Em números absolutos, foram 7 milhões de estudantes que não conseguiram avançar para a série seguinte.
Em 2001, a UNESCO comparou 107 países que tinham dados para aquele ano sobre repetência no Ensino Fundamental. Apenas cinco países, todos africanos, apresentaram taxas maiores do que as do Brasil. Enquanto que, outros dois, Burundi e Congo tiveram taxa igual a 25%.
O QUE SIGNIFICA TÃO ALTO PERCENTUAL DE REPETÊNCIA
Além de causar enorme prejuízo aos alunos, a repetência no Brasil tem também um alto custo para o governo. Esta conta é muito simples de se fazer: se o estudante demora dez anos, em vez de oito, para concluir o Ensino Fundamental, o poder público terá de investir 25% a mais neste aluno para que ele consiga atingir o nível de ensino desejado. Imagine agora este cálculo sendo feito em cima de um número equivalente a 7 (sete) milhões de estudantes.
O Consultor em educação João Batista Oliveira, idealizador de um programa de aprendizagem e ex-secretário executivo do MEC, calcula em 7 (sete) Bilhões o gasto anual com repetência no Ensino Fundamental no Brasil.
Altas taxas de repetências no Brasil ainda poderiam ser aceitáveis se os jovens chegassem ao final do Ensino Médio com um bom nível de ensino. Mas as avaliações internacionais mostram que isso não acontece de fato.
“Somos campeões de repetência e ficamos nos últimos lugares do PISA (sigla em inglês para Programa Internacional de Avaliação de Alunos). O que está acontecendo é que a gente repete, mas não ensina”, diz Rose Neubauer, ex-secretária de educação do Estado de São Paulo e conselheira do Conselho Nacional de Educação.
João Batista Oliveira, critica ainda o método de alfabetização utilizado na maioria das escolas. “Para acabar com a repetência a primeira coisa que o professor tem de fazer é ensinar a criança a ler. O Brasil adota uma concepção de alfabetização que ninguém mais usa no mundo”.
REPETÊNCIA UM MAL QUE DEVE SER COMBATIDO COM EDUCAÇÃO DE QUALIDADE
O Brasil vinha numa luta inglória contra o que é considerado pelos educadores o maior mal de nossa educação: a repetência. Dados recentes tabulados pelo Ministério de Educação por meio do Inep (Instituto Nacional de Pesquisas Educacionais) confirmam que um de cada cinco estudantes do Ensino Fundamental e Ensino Médio repetiram, em 2002, a mesma série cursada em 2001.
Segundo o Inep, o aumento mais expressivo da taxa de repetência se deu no Ensino Médio – O antigo segundo grau. Na passagem de 1998 para 1999, o percentual de repetência estava em 17,2%, taxa esta considerada a mais baixa dos últimos 20 anos. A partir daí, este número passou a crescer até chegar a 20,2% em 2001/2002. Isto representa, aproximadamente, algo em torno de 1,7 milhões de alunos reprovados.
No Ensino Fundamental, os números mais recentes mostram que houve queda após três anos, nos quais, o percentual teve pequenos aumentos. No transcorrer de 1998 para 1999, este percentual estava em 21,3%; tendo passado, no ano seguinte, para 21,6% e depois para 21,7% e, em 2001/2002, recuou para 20%. Em números absolutos, foram 7 milhões de estudantes que não conseguiram avançar para a série seguinte.
Em 2001, a UNESCO comparou 107 países que tinham dados para aquele ano sobre repetência no Ensino Fundamental. Apenas cinco países, todos africanos, apresentaram taxas maiores do que as do Brasil. Enquanto que, outros dois, Burundi e Congo tiveram taxa igual a 25%.
O QUE SIGNIFICA TÃO ALTO PERCENTUAL DE REPETÊNCIA
Além de causar enorme prejuízo aos alunos, a repetência no Brasil tem também um alto custo para o governo. Esta conta é muito simples de se fazer: se o estudante demora dez anos, em vez de oito, para concluir o Ensino Fundamental, o poder público terá de investir 25% a mais neste aluno para que ele consiga atingir o nível de ensino desejado. Imagine agora este cálculo sendo feito em cima de um número equivalente a 7 (sete) milhões de estudantes.
O Consultor em educação João Batista Oliveira, idealizador de um programa de aprendizagem e ex-secretário executivo do MEC, calcula em 7 (sete) Bilhões o gasto anual com repetência no Ensino Fundamental no Brasil.
Altas taxas de repetências no Brasil ainda poderiam ser aceitáveis se os jovens chegassem ao final do Ensino Médio com um bom nível de ensino. Mas as avaliações internacionais mostram que isso não acontece de fato.
“Somos campeões de repetência e ficamos nos últimos lugares do PISA (sigla em inglês para Programa Internacional de Avaliação de Alunos). O que está acontecendo é que a gente repete, mas não ensina”, diz Rose Neubauer, ex-secretária de educação do Estado de São Paulo e conselheira do Conselho Nacional de Educação.
João Batista Oliveira, critica ainda o método de alfabetização utilizado na maioria das escolas. “Para acabar com a repetência a primeira coisa que o professor tem de fazer é ensinar a criança a ler. O Brasil adota uma concepção de alfabetização que ninguém mais usa no mundo”.
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