
EDUCAÇÃO
“Eu to indo mal na escola a culpa é sua...” (Antonio Marques e Carlos Marques).
Vivemos em dias que a maioria dos políticos dizem que suas prioridades são a defesa da educação, quem nos dera que estes discursos se refletissem na prática. Temos que reconhecer que houve nos últimos anos um avanço na área educacional como a ampliação da distribuição gratuita de livros didáticos para o Ensino Médio feitos pelo governo federal e o aumento do número de crianças na rede básica de ensino, mas todos estes avanços são muito tímidos.
Observamos que o descaso com a escola pública nos três níveis de governo é notório. Na rede municipal a situação é muito grave, encontram-se facilmente alunos que se formam na oitava série, sem saber interpretar um simples texto.
A estrutura da educação pública vem ano após ano sendo destruída, sucateada e jogada à sua própria sorte. Escolas abandonadas com prédios históricos caindo aos pedaços e a desvalorização dos profissionais da área de educação são alguns dos imensos problemas da escola pública brasileira.
Nós acreditamos que educação deve se tornar uma real prioridade dos governantes, um bom começo seria a implementação correta do Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação (FUNDEB) que é fundamental para o fortalecimento da educação básica. Outro importante passo seria o fim da aprovação automática e dos ciclos básicos nas redes municipais como são propostos hoje. Precisamos observar que, torna-se necessário também a garantia da prática desportiva, de cidadania e de cultura para formação dos estudantes.
Entendemos a necessidade de uma política clara de nação voltada para escola pública não é um capricho, sim uma necessidade para que possamos alcançar um projeto de desenvolvimento nacional. Podemos começar pelo FUNDEB e pelo PAC Educacional como instrumentos importantes na formação dos estudantes secundaristas.
PLANO DE DESENVOLVIMENTO DA EDUCAÇÃO (PDE)
Em especial na década de 90, o país fez um grande alarde sobre políticas educacionais, como o Fundo de Manutenção e Desenvolvimento do Ensino Fundamental e de Valorização do Magistério (FUNDEF) inspirador do atual FUNDEB, que ampliavam em larga escala a presença dos jovens no Ensino Fundamental. Hoje, como resultado de tais políticas o Brasil atinge uma meta de quase 97% de alunos mantidos no ciclo básico. Entretanto, em termos qualitativos as escolas brasileiras encontram-se muito aquém de suas possibilidades.
Em 2003, o Brasil ocupava o último lugar no ensino de matemática dos 30 países medianos da Organização para a Cooperação Econômica e Desenvolvimento (OCDE). Era então preciso colocar em curso um programa que pudesse garantir a meta do acesso à educação fundamental, independente da qualidade oferecida, para que se propagasse a idéia de igualdade inicial de condições na competição por espaços no mercado. Observamos nesta proposta a afirmação da política neo-liberal mostrando sua face.
O Plano de Desenvolvimento da Educação (PDE), conhecido pela grande mídia como o Plano de Aceleração do Crescimento (PAC) da Educação, Um similar ao apresentado na área econômica caminhar em sentido oposto. Embora pareça tímido em suas proposições, não desconsidera a realidade do ensino no Brasil. Prevê até 2021, que o Índice de Desenvolvimento Básico (Ideb), que se encontra em 3,8 numa escala de 10 (dez) pontos, seja elevado para 6 (seis), índice da maioria dos países em desenvolvimento.
O PDE trata a educação como um todo, isto é, começa na pré-escola e chega até a universidade, sendo que a qualidade de cada ciclo depende do sucesso do anterior. Tem ainda a preocupação de respeitar as diversidades de cada município que, através do Ideb, poderá ser bem entendido.
Além disto, haverá um grupo de consultores que ao percorrer as escolas do país, formulando sempre para definir metas de aumento na qualidade educacional. O texto prevê ainda, o investimento de cerca de 1 bilhão de reais até o final de 2007, para as escolas com os piores indicadores nos municípios. A informatização das escolas e o aumento do piso salarial dos professores também são abordados, demonstrando a preocupação com a construção de um projeto consciente.
Agora temos que acompanhar esta proposta, ver se os investimentos prometidos serão mesmo alocados nas escolas e, se tais políticas públicas fora do papel funcionarão. Afinal não adianta pensarmos a reforma da universidade brasileira sem mudar toda a base da pirâmide educacional.
POR TUDO ISSO PROPOMOS:
1. Defesa da escola pública, gratuita e de qualidade;
2. Por uma nova escola libertária e transformadora;
3. Pela valorização dos professores e funcionários;
4. Contra os aumentos abusivos nas escolas particulares;
5. Pelo fim da caixa-preta das escolas particulares, liberdade de planilha de custo para toda comunidade escolar;
6. Pela aplicação correta dos recursos do FUNDEB;
7. Livre organização do movimento estudantil. Fortalecer as entidades com garantia de espaços físicos, presença nos colegiados e acesso livre as salas de aula;
8. Contra qualquer tipo de cobrança de taxas.
“Eu to indo mal na escola a culpa é sua...” (Antonio Marques e Carlos Marques).
Vivemos em dias que a maioria dos políticos dizem que suas prioridades são a defesa da educação, quem nos dera que estes discursos se refletissem na prática. Temos que reconhecer que houve nos últimos anos um avanço na área educacional como a ampliação da distribuição gratuita de livros didáticos para o Ensino Médio feitos pelo governo federal e o aumento do número de crianças na rede básica de ensino, mas todos estes avanços são muito tímidos.
Observamos que o descaso com a escola pública nos três níveis de governo é notório. Na rede municipal a situação é muito grave, encontram-se facilmente alunos que se formam na oitava série, sem saber interpretar um simples texto.
A estrutura da educação pública vem ano após ano sendo destruída, sucateada e jogada à sua própria sorte. Escolas abandonadas com prédios históricos caindo aos pedaços e a desvalorização dos profissionais da área de educação são alguns dos imensos problemas da escola pública brasileira.
Nós acreditamos que educação deve se tornar uma real prioridade dos governantes, um bom começo seria a implementação correta do Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação (FUNDEB) que é fundamental para o fortalecimento da educação básica. Outro importante passo seria o fim da aprovação automática e dos ciclos básicos nas redes municipais como são propostos hoje. Precisamos observar que, torna-se necessário também a garantia da prática desportiva, de cidadania e de cultura para formação dos estudantes.
Entendemos a necessidade de uma política clara de nação voltada para escola pública não é um capricho, sim uma necessidade para que possamos alcançar um projeto de desenvolvimento nacional. Podemos começar pelo FUNDEB e pelo PAC Educacional como instrumentos importantes na formação dos estudantes secundaristas.
PLANO DE DESENVOLVIMENTO DA EDUCAÇÃO (PDE)
Em especial na década de 90, o país fez um grande alarde sobre políticas educacionais, como o Fundo de Manutenção e Desenvolvimento do Ensino Fundamental e de Valorização do Magistério (FUNDEF) inspirador do atual FUNDEB, que ampliavam em larga escala a presença dos jovens no Ensino Fundamental. Hoje, como resultado de tais políticas o Brasil atinge uma meta de quase 97% de alunos mantidos no ciclo básico. Entretanto, em termos qualitativos as escolas brasileiras encontram-se muito aquém de suas possibilidades.
Em 2003, o Brasil ocupava o último lugar no ensino de matemática dos 30 países medianos da Organização para a Cooperação Econômica e Desenvolvimento (OCDE). Era então preciso colocar em curso um programa que pudesse garantir a meta do acesso à educação fundamental, independente da qualidade oferecida, para que se propagasse a idéia de igualdade inicial de condições na competição por espaços no mercado. Observamos nesta proposta a afirmação da política neo-liberal mostrando sua face.
O Plano de Desenvolvimento da Educação (PDE), conhecido pela grande mídia como o Plano de Aceleração do Crescimento (PAC) da Educação, Um similar ao apresentado na área econômica caminhar em sentido oposto. Embora pareça tímido em suas proposições, não desconsidera a realidade do ensino no Brasil. Prevê até 2021, que o Índice de Desenvolvimento Básico (Ideb), que se encontra em 3,8 numa escala de 10 (dez) pontos, seja elevado para 6 (seis), índice da maioria dos países em desenvolvimento.
O PDE trata a educação como um todo, isto é, começa na pré-escola e chega até a universidade, sendo que a qualidade de cada ciclo depende do sucesso do anterior. Tem ainda a preocupação de respeitar as diversidades de cada município que, através do Ideb, poderá ser bem entendido.
Além disto, haverá um grupo de consultores que ao percorrer as escolas do país, formulando sempre para definir metas de aumento na qualidade educacional. O texto prevê ainda, o investimento de cerca de 1 bilhão de reais até o final de 2007, para as escolas com os piores indicadores nos municípios. A informatização das escolas e o aumento do piso salarial dos professores também são abordados, demonstrando a preocupação com a construção de um projeto consciente.
Agora temos que acompanhar esta proposta, ver se os investimentos prometidos serão mesmo alocados nas escolas e, se tais políticas públicas fora do papel funcionarão. Afinal não adianta pensarmos a reforma da universidade brasileira sem mudar toda a base da pirâmide educacional.
POR TUDO ISSO PROPOMOS:
1. Defesa da escola pública, gratuita e de qualidade;
2. Por uma nova escola libertária e transformadora;
3. Pela valorização dos professores e funcionários;
4. Contra os aumentos abusivos nas escolas particulares;
5. Pelo fim da caixa-preta das escolas particulares, liberdade de planilha de custo para toda comunidade escolar;
6. Pela aplicação correta dos recursos do FUNDEB;
7. Livre organização do movimento estudantil. Fortalecer as entidades com garantia de espaços físicos, presença nos colegiados e acesso livre as salas de aula;
8. Contra qualquer tipo de cobrança de taxas.
Texto transcrito das teses da JSB ao 50º Congresso da União Nacional dos Estudantes - UNE (páginas 11, 12,13 e 14).
Brasília-DF de 4 à 8 de Julho de 2007