Se continuar no mesmo ritmo, o Brasil pobre (população mais carente) corre o risco de mergulhar mais ainda no APAGÃO DA EDUCAÇÃO que estamos vivendo. A tendência é cada vez mais a educação ficar com menos professores de Ensino Médio na rede pública na próxima década. Os jovens estão migrando para cursos que prometem uma vida profissional mais digna, mais respeitada, mais valorizada, com salários mais justos. O alerta está no relatório “Escassez de Professores no Ensino Médio: Soluções Estruturais e Emergenciais”. Esse estudo foi apresentado nesta terça-feira (03/07), em Belém (PA), pelo CNE (Conselho Nacional de Educação), por ocasião da abertura da reunião plenária do conselho.
Os números são preocupantes, para não dizer alarmantes. Faltam 246.000 professores nas disciplinas exatas nas classes de Ensino Fundamental (da 5ª a 8ª séries) e do Ensino Médio (antigo 2º grau). As áreas que mais necessitam de professores são Biologia, Física, Química e Matemática, no Ensino Médio. Para suprir a demanda de Física, por exemplo, seria necessário que as universidades tivessem formado 55.231 professores nessa disciplina na década de 90. O que não ocorreu. Nesse período citado, as estatísticas informam que foram licenciados apenas 7.216 professores de Física e 13.559 em Química.
A evasão nesses cursos também é uma das explicações para o problema. Dados referentes a 1997, fornecidos pelo MEC e pelo Fórum de Pró-Reitores de Graduação indicam que, nos cursos de Física, havia uma evasão média de 65%. Nos de Química, o percentual era maior ainda 75%.
Na opinião do Diretor do CNE (Conselho Nacional de Educação), o MEC deve assumir a culpa pelo problema do APAGÃO DA EDUCAÇÃO. Ele diz que a falta de professores já é realidade há pelo menos 20 anos e sugere a criação de Comitês Emergenciais nos Estados, coordenados pelo MEC, para solucionar o problema.
Tem que ser tomadas medidas emergenciais e revolucionárias no sentido de garantir que a partir do próximo ano letivo (2008), não vai existir uma criança sequer com falta de professor. È como diz o Senador Cristovam Buarque: “O problema da educação no Brasil, não se resolve apenas com dinheiro; mas com um amplo e bem elaborado projeto de educação”.
Os números são preocupantes, para não dizer alarmantes. Faltam 246.000 professores nas disciplinas exatas nas classes de Ensino Fundamental (da 5ª a 8ª séries) e do Ensino Médio (antigo 2º grau). As áreas que mais necessitam de professores são Biologia, Física, Química e Matemática, no Ensino Médio. Para suprir a demanda de Física, por exemplo, seria necessário que as universidades tivessem formado 55.231 professores nessa disciplina na década de 90. O que não ocorreu. Nesse período citado, as estatísticas informam que foram licenciados apenas 7.216 professores de Física e 13.559 em Química.
A evasão nesses cursos também é uma das explicações para o problema. Dados referentes a 1997, fornecidos pelo MEC e pelo Fórum de Pró-Reitores de Graduação indicam que, nos cursos de Física, havia uma evasão média de 65%. Nos de Química, o percentual era maior ainda 75%.
Na opinião do Diretor do CNE (Conselho Nacional de Educação), o MEC deve assumir a culpa pelo problema do APAGÃO DA EDUCAÇÃO. Ele diz que a falta de professores já é realidade há pelo menos 20 anos e sugere a criação de Comitês Emergenciais nos Estados, coordenados pelo MEC, para solucionar o problema.
Tem que ser tomadas medidas emergenciais e revolucionárias no sentido de garantir que a partir do próximo ano letivo (2008), não vai existir uma criança sequer com falta de professor. È como diz o Senador Cristovam Buarque: “O problema da educação no Brasil, não se resolve apenas com dinheiro; mas com um amplo e bem elaborado projeto de educação”.
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