Há muito tempo as escolas públicas vêem sendo prejudicadas pela falta de professores principalmente em determinadas disciplinas da grade curricular. Esse fenômeno altamente negativo do qual depende profundamente a Qualidade da Educação, que é oferecida às classes menos favorecidas; vem a cada dia se aprofundando cada vez mais. Hoje em todo Brasil, faltam em torno de 246 mil professores de biologia, física, matemática e química na rede pública de Ensino Médio. Era de se esperar que tal fato não estivesse acontecendo; tendo-se em vista a expansão do Ensino Superior, possibilitando a criação de novos cursos na área da educação, visando objetivamente suprir a carência nas citadas disciplinas.
O presidente do CNE (Conselho Nacional de Educação), Antonio Ibañez Ruiz, quando indagado quanto as principais causas geradoras desse grave problema na educação pública, citou que dentre elas estão: “os baixos salários, jornadas longas de trabalho, a falta de um plano de carreira para os professores, como também a falta de incentivos para os bacharéis, a desvalorização profissional, e a violência nas escolas”.
Outro grande problema, segundo Ibañez, é que a LDB – Lei de Diretrizes e bases da Educação – não deixa claro e explícito, de quem é a responsabilidade pela falta de professores nas escolas. Disse ele: O MEC (Ministério de Educação e Cultura) não cobra das universidades, que são as que formam os professores, e os Estados que oficialmente são responsáveis pela efetiva contratação desses profissionais.
Na maioria das vezes os governantes que tratam a educação com descaso, quando sob a pressão da sociedade, da luta sindical e de outros segmentos organizados da sociedade, realizam concursos, mas não convocam os classificados para trabalharem, recorrendo então para o "artifício" da contratação de estagiários (concursos 2000 e 2005), não resolvendo da melhor maneira o problema da falta de professores e ainda por cima criando uma nova situação – Clientelística - na esfera de governo. Situação similar acontece com as nossas escolas que faltam desde merendeiras, vigias, porteiros, professores, bibliotecárias, pessoal de apoio, etc. O Estado do Rio Grande do Norte tem uma reserva de profissionais habilitados e devidamente aprovados através de concurso (Concurso 2000), segundo palavras do professor Domingos Sávio representante do SINTE-RN em torno de 1.698 professores que ainda não foram todos convocados para trabalhar, e mesmo diante dessa situação privilegiada as escolas do Rio Grande do Norte continuam amargando dificuldades com seus quadros de profissionais incompletos. Nesse momento, sob a ameaça de uma possível greve, a governadora acena com a contratação de 400 concursados. O que na realidade está longe de ser a solução para o problema. Estamos vivendo um verdadeiro APAGÂO DA EDUCAÇÃO. A grande maioria dos jovens já não procura mais fazer vestibular para cursos na área da educação e aqueles que fizeram esta opção estão migrando para cursos em outras áreas, decepcionados com a forma como esses profissionais são tratados pelo governo e pela sociedade. Essa área já não apresenta nenhum atrativo para os jovens pela falta de perspectivas profissionais.
O professor Ibañez Ruiz, lembra ainda que os tão decantados investimentos previstos pelo PDE (Plano de Desenvolvimento da Educação), podem não surtir efeitos nenhum nos lugares onde faltam professores. “Em alguns casos não adianta investir dinheiro, porque não tem professores. O que é possível fazer é melhorar a qualidade onde tem professores”.
E aqui eu volto a defender a proposta do Senador Cristovam Buarque, o melhor mesmo seria a federalização da Educação de Base. Onde o MEC seria o principal responsável pelo gerenciamento da Educação Básica deste país.
O presidente do CNE (Conselho Nacional de Educação), Antonio Ibañez Ruiz, quando indagado quanto as principais causas geradoras desse grave problema na educação pública, citou que dentre elas estão: “os baixos salários, jornadas longas de trabalho, a falta de um plano de carreira para os professores, como também a falta de incentivos para os bacharéis, a desvalorização profissional, e a violência nas escolas”.
Outro grande problema, segundo Ibañez, é que a LDB – Lei de Diretrizes e bases da Educação – não deixa claro e explícito, de quem é a responsabilidade pela falta de professores nas escolas. Disse ele: O MEC (Ministério de Educação e Cultura) não cobra das universidades, que são as que formam os professores, e os Estados que oficialmente são responsáveis pela efetiva contratação desses profissionais.
Na maioria das vezes os governantes que tratam a educação com descaso, quando sob a pressão da sociedade, da luta sindical e de outros segmentos organizados da sociedade, realizam concursos, mas não convocam os classificados para trabalharem, recorrendo então para o "artifício" da contratação de estagiários (concursos 2000 e 2005), não resolvendo da melhor maneira o problema da falta de professores e ainda por cima criando uma nova situação – Clientelística - na esfera de governo. Situação similar acontece com as nossas escolas que faltam desde merendeiras, vigias, porteiros, professores, bibliotecárias, pessoal de apoio, etc. O Estado do Rio Grande do Norte tem uma reserva de profissionais habilitados e devidamente aprovados através de concurso (Concurso 2000), segundo palavras do professor Domingos Sávio representante do SINTE-RN em torno de 1.698 professores que ainda não foram todos convocados para trabalhar, e mesmo diante dessa situação privilegiada as escolas do Rio Grande do Norte continuam amargando dificuldades com seus quadros de profissionais incompletos. Nesse momento, sob a ameaça de uma possível greve, a governadora acena com a contratação de 400 concursados. O que na realidade está longe de ser a solução para o problema. Estamos vivendo um verdadeiro APAGÂO DA EDUCAÇÃO. A grande maioria dos jovens já não procura mais fazer vestibular para cursos na área da educação e aqueles que fizeram esta opção estão migrando para cursos em outras áreas, decepcionados com a forma como esses profissionais são tratados pelo governo e pela sociedade. Essa área já não apresenta nenhum atrativo para os jovens pela falta de perspectivas profissionais.
O professor Ibañez Ruiz, lembra ainda que os tão decantados investimentos previstos pelo PDE (Plano de Desenvolvimento da Educação), podem não surtir efeitos nenhum nos lugares onde faltam professores. “Em alguns casos não adianta investir dinheiro, porque não tem professores. O que é possível fazer é melhorar a qualidade onde tem professores”.
E aqui eu volto a defender a proposta do Senador Cristovam Buarque, o melhor mesmo seria a federalização da Educação de Base. Onde o MEC seria o principal responsável pelo gerenciamento da Educação Básica deste país.
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