segunda-feira, 13 de agosto de 2007

NOSSA GUERRA

Quando o Senador Cristovam Buarque, esteve recentemente, no município catarinense de Joaçaba, uma jovem pôs um gravador à sua frente e fez a seguinte pergunta: “O que o Sr. Diria ao pai de um jovem de 16 anos que diz ter decidido ser professor?”
O Senador Cristovam respondeu: “Diria que me sentia como se o rapaz estivesse se alistando no Exército em tempos de guerra. O pai tem todo o direito de se assustar com o futuro do filho, mas tem motivos para se orgulhar do seu patriotismo”.
A pergunta da jovem catarinense se justifica plenamente. Hoje, raros pais ficam felizes com a opção de um dos filhos pelo magistério. É triste reconhecer, mas a carreira de professor não oferece um futuro promissor. O jovem que abraça essa carreira provavelmente terá um salário baixo, trabalhará em escolas fisicamente degradadas, não contará com o auxílio de modernos equipamentos, enfrentará turmas desmotivadas e estará sujeito a atos de violência.
Entretanto, esses são os profissionais que enfrentarão a guerra da construção do futuro do Brasil. Esses jovens são soldados do futuro, são patriotas em defesa de uma grande nação.

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